Como você encara uma frustração?
Como você encara um
não? O que sente quando não passa numa entrevista de emprego? Qual
sentimento experimenta quando seu parceiro (a) se recusa a ter relações com
você? Qual a sensação de não ter sido convidado para a festa de um amigo?
Algumas pessoas não
conseguem lidar com estas situações. E sentem – se excluídas e menos
favorecidas. Por vezes criam pensamentos catastróficos e que geram grande
sofrimento.
Ocorre que estas
pessoas não aprenderam a lidar com as frustrações. E tudo que seja negado ou não
as satisfaçam, se transforma em sofrimento. Não é raro que se envolvam em
situações de comportamentos agressivos e inadequados.
O processo de
desenvolvimento do individuo é responsável por algumas destas características,
ou seja, ainda criança é preciso que os pais ensinem a importância de saber
ouvir a palavra “Não”. Ou seja, uma criança não pode dormir a hora que quer,
não pode se alimentar inadequadamente, e deixar prevalecer suas vontades em
outros âmbitos. Os pais precisam impor limites, educar e explicar que durante
toda a vida ela terá que conviver com os “Nãos” que a vida irá apresentar.
Essa questão de
limites é complexa e nos faz pensar que os pais, às vezes, por não saberem lidar
com determinadas situações acabam “falhando” nas recompensas e na hora de impor
limites; pois, querendo agradá-los, talvez, pelo fato de não ficarem o dia todo
com eles, por trabalharem fora, acabam fazendo suas vontades, tirando do
castigo, criando, dessa forma, seus filhos sem limites.
Neste sentido
podemos pensar que a falta de limites durante a infância é umas das causas do
comportamento de adultos frustrados, agressivos, impulsivos, etc...
Na terapia o
indivíduo é orientado a refletir e perceber o que realmente prevalece diante
deste conflito, para que faça uma análise do que pode modificar em seu
comportamento e obter melhor qualidade de vida. Tornar-se assertivo, estabelecer
relações saudáveis, aprender a lidar com as perdas, situações desagradáveis,
desfavoráveis, minimizando o sofrimento e ampliando a visão de uma vida com
menos catástrofes e que possa ser alterada por pensamentos mais construtivos.
Por Psicóloga : Adriana
Rodrigues
CRP/0610389
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