quinta-feira, 30 de maio de 2019


Como você encara uma frustração?

Como você encara um não? O que sente quando não passa  numa entrevista de emprego? Qual sentimento experimenta quando seu parceiro (a) se recusa a ter relações com você? Qual a sensação de não ter sido convidado para a festa de um amigo?
Algumas pessoas não conseguem lidar com estas situações. E sentem – se excluídas e menos favorecidas. Por vezes criam pensamentos catastróficos e que geram grande sofrimento.
Ocorre que estas pessoas não aprenderam a lidar com as frustrações. E tudo que seja negado ou não as satisfaçam, se transforma em sofrimento. Não é raro que se envolvam em situações de comportamentos agressivos e inadequados.
O processo de desenvolvimento do individuo é responsável por algumas destas características, ou seja, ainda criança é preciso que os pais ensinem a importância de saber ouvir a palavra “Não”. Ou seja, uma criança não pode dormir a hora que quer, não pode se alimentar inadequadamente, e deixar prevalecer suas vontades em outros âmbitos. Os pais precisam impor limites, educar e explicar que durante toda a vida ela terá que conviver com os “Nãos” que a vida irá apresentar.
Essa questão de limites é complexa e nos faz pensar que os pais, às vezes, por não saberem lidar com determinadas situações acabam “falhando” nas recompensas e na hora de impor limites; pois, querendo agradá-los, talvez, pelo fato de não ficarem o dia todo com eles, por trabalharem fora, acabam fazendo suas vontades, tirando do castigo, criando, dessa forma, seus filhos sem limites.
Neste sentido podemos pensar que a falta de limites durante a infância é umas das causas do comportamento de adultos frustrados, agressivos, impulsivos, etc...
Na terapia o indivíduo é orientado a refletir e perceber o que realmente prevalece diante deste conflito, para que faça uma análise do que pode modificar em seu comportamento e obter melhor qualidade de vida. Tornar-se assertivo, estabelecer relações saudáveis, aprender a lidar com as perdas, situações desagradáveis, desfavoráveis, minimizando o sofrimento e ampliando a visão de uma vida com menos catástrofes e que possa ser alterada por pensamentos mais construtivos.

Por  Psicóloga : Adriana Rodrigues
CRP/0610389


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